Ninguém precisa entender economiquês para avaliar que o fantasma da inflação já começou a rondar os lares brasileiros há algum tempo. O chamado 'cobertor curto no campo macroeconômico' (inflação e juros altos, câmbio baixo) também está tornando mais curto o poder de compra das famílias que começam a sentir os efeitos de uma economia que nos últimos oito anos e nos primeiros dias do governo Dilma não promoveu as reformas necessárias, não procurou investir mais e nem fez - e parece que não fará - força para gastar menos. Mesmo para o mais otimista, a continuar neste ritmo, onde apenas algumas instituições continuam a ter lucros nunca dantes imaginados e algumas classes imaginam estar tendo uma vida melhor, a vaca pode ir para o brejo levando, novamente, o milagre econômico que começa a apresentar semelhanças com o dos anos 70.
