segunda-feira, 28 de março de 2011

MAIS ATENÇÃO AO BULLYING

Semana passada, uma imagem, relacionada a bullying, ganhou o mundo. Um garoto australiano, vítima de agressão física e moral comum nas escolas, resolveu contra-atacar, segurando, levantando e arremessando ao chão um outro estudante. Isto reacende ainda mais a discussão sobre o tema que já tem merecido a atenção especial, principalmente de quem trabalha em instituições de ensino, além de psicólogos, psiquiatras e cientistas. Mantidos em segredo por aproximadamente 90% das crianças, que não contam sobre o problema aos seus pais, os casos de bullying são difíceis de detectar e combater e, ao contrário do que muitos pensam, acontecem com muita frequência. Bullying é toda violência que ocorre em território escolar e para ser caracterizada tem que ser intencional, repetitiva, no mínimo três vezes, e a pessoa que sofre, a vítima, ela tem que estar sempre em uma situação desfavorável para fazer frente a essa agressão. As crianças que sofrem bullying em geral são isoladas no recreio, não participam das brincadeiras, não participam dos passeios e, raramente, falam do problema com alguém. Os pais também demoram a perceber que os filhos são vítimas, o problema acaba aumentando e, muitas vezes, as marcas ficam para a vida inteira. O diálogo em casa, a maior observação dos profissionais das escolas (diretores, monitores e professores) e a necessidade de se falar sobre o possível caso de bullying são os métodos mais tradicionais para combatê-lo evitando, assim, que acarrete mal maior.