sábado, 12 de março de 2011

AJUDA AO JAPÃO

Enquanto o mundo inteiro presta sua justa solidariedade às vítimas do terremoto que devastou parte do Japão, a comunidade científica internacional assiste atônita às consequências em algumas de suas usinas nucleares, entre elas a de Fukushima 1, baseada em informações das agências internacionais dando conta de que a central atômica foi afetada pelo terremoto de 8,9 graus e pelos tsunamis de sexta-feira. O governo isolou a área e está pedindo aos moradores para ficar em casa, com portas e janelas fechadas e sistemas de ar-condicionado desligados, mesmo não tendo havido vazamento radioativo considerável. Apesar do respeito que o Japão impõe ao mundo, por sua obstinação em se reerguer e grande capacidade criativa e de organização, ninguém deve, neste momento, dispensar qualquer ajuda no campo de energia atômica ou impedir a urgente inspeção de peritos renomados que vão avaliar conjuntamente os possíveis estragos a curto, médio ou longo prazos. Quando se trata de segurança nuclear, a troca de informações e observação in loco destes cientistas representa a própria segurança do planeta que não pode ficar restrito apenas ao perigo da fabricação de armas de destruição em massa, como fizeram recentemente no Iraque e pretendem fazer em outros de seus vizinhos. Vazamentos, derretimentos de reatores radioativos ou qualquer outro dano causado pela quinta maior catástrofe mundial, caso existam, precisam reunir experts que vão revelar tudo que precisa ser feito imediatamente para a continuidade da vida, em sua plenitude.