sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DE TIRAR O FÔLEGO


O debate presidencial de ontem, na TV, foi marcado pela mediocridade. Parecia que estavam todos felizes com suas posições, réplicas, tréplicas, bate-bola virtual e até com medo de perguntas mais capciosas que pudessem comprometê-las (as posições). E que as pesquisas tinham sido acomodadas, dando todos como satisfeitos. Ao contrário de alguns célebres do passado, entre "o cara" e Collor, "o cara" e FHC duas vezes, "o cara" e Serra e "o cara" e Alckimin, decisivos para o pleito, o desta quinta-feira dava, literalmente, sono e certeza de que o resultado no primeiro turno está quase líquido e certo. Ninguém desejava ver derramamento de sangue, como nos espetáculos da antiga Roma, mas um enfrentamento baseado em fatos relevantes era o que a sociedade esperava, acordada, de um momento importante como aquele. Não se faz mais candidatos e debates como antigamente.